Março de
1987
Para a consecução dos objetivos estão sendo realizadas reuniões
dentro de três níveis e com metas definidas, a saber: 1. Reunião ampla para: —
Identificar o estado-da-arte das pesquisas do projeto; — Observar os avanços alcançados
pelas diferentes universidades, institutos de pesquisas e empresas; — Localizar
a capacitação nacional e estrangeira dentro do enfoque multidisciplinar e multi-institucional
da reunião. Para esta reunião são convidados professores, pesquisadores,
engenheiros, alunos e demais interessados independentemente de estarem ligados
ou não ao Convênio USP-IPEF. 2. Reunião interna (USP-IPEF) para: — Avaliar o
andamento dos trabalhos e direcionamento científico das pesquisas; — Verificar
potencial próprio e de terceiros incluindo as empresas; — Verificar a
existência e situação de ensaios relacionados; — Determinar, numa primeira aproximação,
a necessidade de pesquisas (instalação de ensaios). Como pode
se
depreender nas metas da reunião, a mesma é restrita ao corpo docente/discente
da USP e corpo técnico do IPEF. 3. Reunião com as Empresas para: — Levantar os
ensaios das empresas ligados ao IPEF ou não;
No momento está
sendo desenvolvido o projeto "Interação do Genótipo com Clima e
Solo", sendo que já foram cumpridas as três etapas. Dentro do Programa de
Implantação e Manejo estão em andamento os projetos sobre Reforma e Segunda
Rotação. Como pôde ser observado, o modelo adotado se caracteriza por ser
aberto e cooperativo, fato que não é novidade dentro da filosofia de atuação do
IPEF.
Seu idealizador e fundadores deixaram claro suas preocupações com a
aproximação das empresas e, talvez mais importante que isso, o apoio à pesquisa
e formação de recursos humanos e em decorrência disso, desenvolvimento do setor
florestal brasileiro e mundial. O fato realmente novo é o desafio lança-do para
o real e efetivo engajamento do CORPO TÉCNICO DAS EMPRESAS ASSOCIADAS, quer
pertencente ou não aos departamentos de pesquisas.
A expectativa é de que cada
um traga a sua contribuição para o palco das discussões. Como ressaltamos em
editorial anterior as empresas atingiram um grau de desenvolvimento científico
e tecnológico e as descobertas ocorrem numa velocidade tão espantosa que a
interação Universidade-Empresa e Empresa-Empresa é uma "questão de
sobrevivência" para todas as partes envolvidas.
Desnecessário será
observar que a participação nas reuniões é uma rara oportunidade para uma
reciclagem, um arejamento, uma atualização de conhecimentos mesmo que haja um
natural (e até salutar) confronto entre escolas, tendências e visões
diferentes.