Barrichello S/A 


Dona Nina e seu Ernesto, casal de antanho. 
Ela dizia ver nele um Tarzan. 
Bela família, enorme, sem tamanho, 
Ele navegou pelos oceanos, mas se enamorou pelo Mar de Gam. 

II 
Casou-se muito bem, 
Mulher elegante e bela. 
José sempre dizia, alegre como ninguém: 
Se mel é bom, imagine Mela. 

III 
Comadre Leonor e filhos sem fim. 
Muitas lutas, derrotas e vitórias. 
Vida difícil, gloriosa, um jardim, 
Jacintho que escreveram grande história. 

IV 
Mariquinha, esposa lutadora, ímpar 
Ele artista da música, ar de nobreza. 
Em seu nome possuia, como lenda real, 
Vale e rio, partes da natureza. 


Augusto defensor dos dotes da familia, 
Já mil e  uma vezes declarou com satisfação: 
Da vida nada se leva 
Mas dinheiro que venha de montão. 

VI 
Professor, prefeito e vereador, 
Leonilda pode dizer sem crítica, 
Para ela e para a sogra foi um amor, 
Um Olívio, quando ele deixou a política. 

VII 
Craque na chuva ou no sol. 
Comerciante, alfaiate, corretor. 
Luizinho artista no futebol, 
Esposa Inesquecível e de muito amor. 

VIII 
Melim não faltava nem por obrigação. 
Presente sempre em qualquer evento, 
Pois festa boa e toda comemoração, 
Deve ter Ata todo o tempo. 

IX 
Quando garoto, foi sábio e esperto. 
Traquinagem de espantar espantalho. 
Hoje,ao lado de Leonor, comemora boquiaberto, 
Filhos Kidão pouco trabalho. 


Professor, diretor, supervisor, 
Tinha por lema: "Trabalhe e lute". 
Alcindo alfabetizava com maestria e calor 
Rato, Reta, Rita, Rota, Ruth. 

XI 
Foi chegando, chegou como delegado. 
Logo que a viu se encantou. 
Raphael Dirce para si, emocionado: 
No Campos aqui, grande amor brotou. 

XII 
Chegou a Rio das Pedras jovem funconário. 
Hoje em Mogi Mirim bela vidinha. 
Rimoli, homem inteligente e de muita sorte 
Sabe que há sempre, no fim do túnel uma Luizinha. 

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