I Filha amorosa e de muita atenção. Sempre junto aos pais. Deu ao vovô Manoel Sossego, segurança e paz. II
III
IV
V
VI
VII
18 de maio de 2008
N.A. – Noventa e cinco grandes abraços.
Noventa e cinco anos, quase um século. Meu Deus, podemos considerar
um século. À beira dos cem anos. Um décimo de milênio.
Lúcida, com saúde, causa inveja e admiração.
Na família ficou só, mas já teve Deolinda e Joca,
Vina e Alberto, Maneco e Nenê, Tico e Mariquinha, Carlos, Ermerlinda
e Leonildo, Abel e Elza, Tita e Virgílio. Tio Abílio foi
uma estrela cadente que enfeitou sua vida por muito pouco tempo.
Isso somente será justificado por Deus quando a senhora partir;
Ele próprio lhe dirá, pessoalmente, porque tamanha tristeza.
Filhos, somente dois: adoráveis, simpáticos, educados. Bertinho,
fisicamente, é a réplica de tio Abílio. Mas é
recatado, calmo, atencioso, fala pouco, é um artista como observador.
Nesses 95 anos ele deve estar rindo suavemente, com o olhar gordo
e marejado, pensando: “ Puxa vida, minha mãe com 95 anos, como ela
vai indo longe.” Mas, só pensando. Toninho, espiritualmente, é
réplica de tio Abílio. Brincalhão, alegre, contador
de piadas e de “causos.” Nesses 95 anos ele deve estar rindo às
bandeiradas, dizendo aos amigos da Pátria Espiritual: “ Filha, professora,
tia, esposa, mãe, avó e bisavó como Dona Idalina,
com 95 anos, lúcida e com saúde, só eu aqui é
quem tem. Podem me dar os parabéns.” Tudo isso acompanhado de uma
longa e gostosa gargalhada. Os sobrinhos, todos, também estão
encantados com este 18 de maio de 2008. Mulher como a senhora, uma estrela
de muito fulgor e brilho, é para todos nós um dos dedos de
Deus. Por todos que tiveram a felicidade de conhecê-la, parabéns,
um grande abraço e sua bênção.
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