O Estatuto do IPEF, desde sua
fundação, estabelece em seu Artigo 6°, letra “e”, como
uma de suas finalidades “contribuir para a formação, capacitação
e treinamento de recursos humanos”.
Pela sua natureza e missão, obviamente, sua ação é indireta e daí, o termo “contribuir” em seu estatuto. No ano de 2005 foi criado o “FAAD - Fundo de Apoio a Atividades Discentes” que objetiva incentivar e apoiar as atividades dos acadêmicos a nível de graduação, como bolsistas ou estagiários de diferentes setores da ciência e da tecnologia florestal. No momento estão estabelecidos dois tipos de ajuda: a) Apoio à pesquisa e b) Apoio para apresentação de trabalhos em eventos científicos. Para ambos os casos, a prioridade é para atender acadêmicos do Curso de Engenharia Florestal da ESALQ/USP, podendo, entretanto, aprovar solicitações de alunos de outros cursos em função de mérito e inserção na atividade florestal. A nível de pós-graduação o IPEF oferece duas bolsas de mestrado cujos alunos são selecionados pelo Conselho de Pós-Graduação em Recursos Florestais da ESALQ/USP. Mas, a “contribuição” não para por aí! Visando atender setores técnicos do próprio IPEF, setores e laboratórios do LCF/ESALQ/USP mantém convênio com inúmeras entidades educacionais de nível superior e médio. No momento estão envolvidas, além da ESALQ, a Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP-Botucatu, a Universidade Federal de São Carlos-UFSCAR, a Universidade Metodista de Piracicaba-UNIMEP, a Escola de Engenharia de Piracicaba-EEP, a Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP-Ilha Solteira, a Fundação Educacional Regional de Avaré, o Centro Regional Universitário do Espírito Santo do Pinhal-UNIPINHAL, Colégio Dom Bosco-Faculdade e o Colégio Cidade de Piracicaba-ANGLO. São 71 bolsas administradas pelo IPEF e distribuídas pelos seguintes níveis: 13 de pós-graduação, 55 de graduação e 3 de nível técnico. Para cada bolsista é firmado um convênio com a entidade de origem, um contrato com o mesmo, além de ser providenciado um seguro de vida e acidentes pessoais. As bolsas são pagas mensalmente, após a entrega de relatório de atividades exercidas no período vistadas pelos respectivos orientadores. Na oportunidade desta edição, o IPEF está divulgando seu relatório de atividades referente ao ano de 2006 com especial destaque para seus programas cooperativos: Monitoramento e Modelagem de Bacias Hidrogáficas (PROMAB), Silvicultura e Manejo (PTSM), Biossólidos em Plantações Florestais (PROBIO), Produtividade Potencial do Eucalyptus no Brasil (BEPP), Produtividade Potencial do Pinus no Brasil (PPPIB), Parcelas Gêmeas de Inventário (PPGI), Torre de Fluxo (EUC-FLUX) e Proteção Florestal (PROTEF). Examinando os diferentes programas é possível contabilizar os recursos humanos envolvido com as pesquisas, estudos e diferentes trabalhos necessários para levá-los a bom termo. Não incluindo os coordenadores, professores e pesquisadores convidados, os referidos programas contaram com a participação e apoio de 25 alunos a nível de pósgraduação e 43 a nível de graduação. Por outro lado há a contrapartida
do corpo técnico das associadas. Se considerarmos que os profissionais
das empresas, a par da contribuição que trazem aos trabalhos,
também têm a oportunidade de uma reciclagem e treinamento
na metodologia e sistemática da condução de pesquisas,
deveremos acrescentar mais 190, perfazendo um total de 258. É, sem
dúvida alguma, uma quantidade razoável de pessoas envolvidas,
o que muitas vezes passa desapercebido quando se procura identificar os
reais
|