IPEF NOTÍCIAS 187 - Julho/Agosto de 2007
No sistema cooperativo do IPEF as empresas associadas participam de diferentes formas.

Do Conselho Deliberativo participam oito empresas com mandatos de quatro anos. Atualmente fazem parte do CD: Votorantim Celulose e Papel S.A. (presidente), International Paper do Brasil (vice-presidente), CAF Santa Bárbara Ltda., Caxuana S/A Reflorestamento, Celulose Nipo-Brasileira S.A., Masisa do Brasil Ltda. e Nobrecel S/A Celulose e Papel. São suplentes as empresas Acesita Energética Ltda. e Ripasa S/A Celulose e papel. As competências desse colegiado são estabelecidas no Art. 24 do Estatuto Social que, no foco de atuação do Instituto, prevê orientar, sugerir e propor estratégias, programas, projetos, linhas de pesquisas e outras atividades, bem como acompanhar o desenvolvimento de seus trabalhos, supervisionado pelo Diretor Executivo. A critério do Conselho, poderão integrá-lo a convite deste, até dois membros representantes da área de ciências florestais do meio acadêmico e de pesquisa e desenvolvimento brasileiros.

No Conselho Fiscal, também com mandato de quatro anos, participam as associadas Eucatex S/A Indústria e Comércio, Lwarcel Celulose e Papel Ltda., Stora Enso Arapoti Empreendimentos Agrícolas Ltda., tendo como suplente a empresa Nobrecel S/A Celulose e Papel. De acordo com o Art. 30 de referido estatuto, a competência deste conselho abrange o exame e fiscalização de todos os assuntos contábeis e patrimoniais do Instituto além de emitir pareceres sobre as contas nos balancetes e balanços.

Finalmente, no Conselho Técnico-Científico (Art.32 do Estatuto) composto por quatro representantes da área de pesquisa em ciências florestais, participa uma única empresa que, no momento, é a Eucatex S/A Indústria e Comércio. Ao CTC compete definir, orientar e supervisionar as linhas e programas de estudos e pesquisas e avaliá-las periodicamente através dos relatórios e publicações.

A condução dos programas cooperativos possibilita o envolvimento técnico e científico das associadas na razão de ser do IPEF quando procura concretizar as ações de integração universidade-empresa e interação empresa-empresa. Tanto essa participação é valorizada que se trata de um importante pré-requisito para associação de dada empresa ao Instituto a existência de uma equipe técnica que possa se envolver com os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento. Dependendo
do porte das empresas e respectivas áreas técnicas, as mesmas tem a oportunidade de participar de um ou mais programas. No último levantamento registramos o envolvimento direto de cerca de 150 profissionais das empresas. 

A par disso as associadas colocam à disposição dos programas áreas experimentais, laboratórios e outras infra-estruturas necessárias para a consecução dos trabalhos.

Decorrências desses fatos, os eventos de lançamento de novos programas e avaliação daqueles em curso contam com a necessária e obrigatória participação dos profissionais das empresas nas apresentações de resultados e discussão de novas metas a serem atingidas. Essa metodologia de ação proporciona um salutar sinergismo entre o meio acadêmico e o meio empresarial com reais benefícios para ambas as partes envolvidas. Em última análise quem se beneficia é o setor florestal brasileiro, como um todo, já que os resultados são disponibilizados para a sociedade em geral.
 

Voltar