No próximo dia 1º
de abril o IPEF estará completando 45 anos de atividades contínuas
e crescentes em favor de suas associadas, parceiros do meio acadêmico
e Setor Florestal Brasileiro como um todo. Consegue, de forma elogiável,
manter seu propósito original de integração universidade-empresa
e, cada vez mais, ir aperfeiçoando esse salutar mecanismo de aproximação
das lides acadêmicas e das demandas das empresas florestais.
Nessa equação, aparentemente simples, há que se destacar o apoio das empresas associadas do ponto de vista material, tanto financeiro como humano. A história registra que a viabilidade do modelo só foi possível graças a confiança depositada pelas empresas Champion Celulose (hoje Intenational Paper do Brasil) e Duratex à proposta trazida pelo Prof. Helládio do Amaral Mello, que se baseou em modelo semelhante visitado na Universidade da Carolina do Norte, em meados da década de 60. À época foram decisivas as adesões da Indústria de Papel Leon Feffer (hoje Suzano Papel e Celulose), Rigesa Celulose, Papel e Embalagens e Indústria Madeirit (hoje desativada). De outra parte foi fundamental o apoio dos colegas do Prof. Helládio que, à época, compunham o corpo docente da Cadeira de Silvicultura, hoje Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo. Mas, voltando às empresas, das cinco iniciais de 1968, dois anos depois, oito empresas compunham o quadro associativo. Uma análise do “túnel do tempo” mostra a seguinte evolução: 1968 – 5 empresas fundadoras
Em paralelo há que se ressaltar que, se em 1968, a parceira com o meio acadêmico se restringia a Esalq/USP, nos dias atuais são 17 as entidades parceiras no Brasil, Estados Unidos, França, Austrália, Argentina e Chile. Essa ampliação só foi possível graças às novas demandas dos objetivos dos programas cooperativos e efetivo engajamento do corpo técnico das empresas nos mesmos. Porém, tudo isso não seria possível sem o apoio de “homens de visão” destacados pelo Prof. Heládio, no lançamento da Revista IPEF (hoje Scientia Forestalis) em dezembro de 1970: “A natureza humana tende a
se opor a mudanças e desde que
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