Prezadas autoridades,
palestrantes, colegas, membros da família do LQCE, participantes deste evento.
Familiares do Mestre Ronaldo Algodoal Guedes Pereira.
Apaixonante e
desafiador o tema: REMINISCIÊNCIAS DO LQCE
Humberto Eco, famoso
escritor italiano nos adverte, em seu ensaio A MEMÓRIA E A HISTÓRIA, de 1995, a
importância de distinguir entre a memória como experiência pessoal e a história
como narrativa construída. Suas palavras: “ a memória é um ato individual, enquanto
a história é uma construção social. A memória é sempre parcial e fragmentada,
enquanto a história busca uma visão mais abrangente e coerente do passado”.
Escusas aos
participantes desta história, aqui presentes, por eventuais falhas nesta despretenciosa
narrativa que classifico como reminiscências, um tanto quanto filosóficas e até
romantizadas. Alguém poderá pensar: hora da saudade? Veremos!!!
Para contextualizar a
mensagem que se segue gostaria de destacar duas manifestações feitas no passado.
A primeira, trecho registrado quando da inauguração da ampliação do
LQCE em 2008, quando o Ipef completava 40 anos. Obra e graça do professor
Francides, ex- engenheiro da VCP ( Votorantim Celulose e Papel) que conseguiu
da empresa o aporte de um milhão e duzentos mil reais. Um sonho distante se
tornava realidade.
Comecei agradecendo,
em primeiro lugar, meus ídolos mais antigos, meu avô Jerônimo Ernesto e meu
pai, Luiz Augusto.
Seguindo, abro aspas
Em segundo lugar ao
Mestre Helládio do Amaral Mello, dotado do incrível dom de transformar idéias
em ideais, ideais em realizações. De uma forma instantânea e altamente
contagiosa. Privilégio dos líderes predestinados.
Uma aula de
silvicultura se transforma numa disciplina. Uma disciplina se transmuta numa
Cadeira que, num passe de mágica, se transfigura num Departamento, hoje de
Ciências Florestais. Cursos de graduação em Engenharia Florestal e curso de
pós-graduação em Recursos Florestais.
Anhembi e Itatinga,
latifúndios sagrados e admirados da USP. Uma utópica e sonhada integração
universidade-empresa, dos anos 60, se materializa no Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais.
Por isso sou
agradecido…
Em terceiro lugar, ao
Mestre Ronaldo Algodoal Guedes Pereira que, visionário, no fim da década de 50
já previa a posição de destaque que o Brasil ocuparia, décadas depois, na
silvicultura de florestas plantadas e na produção e exportação de celulose de
eucalipto.
Sua fé, sua
dedicação, seu entusiasmo chegava ao aparente cúmulo, na época, de afirmar que
o engenheiro agrônomo ocuparia lugar de destaque no cenário da indústria de
celulose e papel de nosso país. Agrônomos, de antigamente, engenheiros
florestais dos dias atuais confirmam sua premonição.
Por isso sou
agradecido…
Fecho aspas
Como os senhores
puderam verificar, tive excelentes professores. Meu único mérito foi ter sido
um aplicado aluno e, confesso, os tempos se passaram e nunca virei professor.
Consegui iludir a todos e após 30 anos de uma disfarçada carreira docente,
continuei sempre um aluno dedicado e atento.
Só mudei o ângulo de
visão: passei a aprender com uma plêiade de jovens... passei a aprender com
futuros profissionais que a academia denomina como alunos.
Por isso, sou
agradecido a eles. Muitos e muitos, inadvertidamente me agradecem. Outros
homenageiam. Nada mais impróprio. Nunca devemos agradecer ou homenagear a
alguém “privilegiado pelas circunstâncias” no meio de tantas “vítimas das
circunstâncias”.
A segunda
manifestação é registrada no trabalho “ Reminiscências da ESALQ e do IPEF”, no
meu site pessoal.
Abro aspas novamente…
Após meu ingresso na
ESALQ, comecei, ainda “bicho” a estagiar na Cadeira de Química Analítica onde
permaneci até início de 1964 quando migrei para a Cadeira de Silvicultura a
convite do Prof. Ronaldo Algodoal Guedes Pereira do qual guardo excelentes
lembranças e muito aprendi com seus exemplos de dedicação, determinação,
entusiasmo e, sobretudo, visão de longo alcance.
Com ele aprendi ”que
teríamos que batalhar para sermos os melhores da América e do Mundo”. Grande
Mestre Ronaldo... minhas reverências!!!!
Quando cheguei ao
“laboratório de química” dispúnhamos de duas bancadas, duas pias, uma pipeta,
uma bureta, um copo becker, uma espátula, uma pinça e um bico
de búnsen ( estes três últimos guardo, até hoje, como lembranças). Mas
havia uma novidade estrondosa: a FAPESP acabara de doar um laboratório completo
para produção, processamento e testes de celulose. Fato inédito numa Escola de
Agronomia.
Começava a
nascer uma das lideranças das pesquisas de celulose no Brasil, a despeito
das escolas de química, engenharia química e aparentados. O
agrônomo ( e o futuro engenheiro florestal) começava a mostrar a
competência numa área da qual “até Deus duvidava” naquela hora. Bem... deu
no que deu!!!
Fecho aspas…
Mestre Ronaldo foi
admitido como professor, o segundo, na Cadeira de Silvicultura em julho de 1963
vindo de uma brilhante carreira na Champion, na época, e destacado título de
mestrado em em Tecnologia de Celulose em Idaho nos Estados Unidos.
Ele era tão fora da
curva, que, recém-contratado, conseguiu minha admissão, em 1967, como professor
na Cadeira na sua área de atuação. Fato inédito no contexto das disciplinas na
época e estranho desprendimento entre professores ”donos ou proprietários
absolutos” das diferentes áreas da ciência universitária .
Assim dividimos o
espaço e foi criada nova área de Química da Madeira ao lado da Tecnologia de
Celulose e Papel. Após a criação do Ipef, em 1968, nascia sob as bênçãos de
duas fundadoras do instituto, Champion e Duratex, a SECÇÃO DE QUÍMICA CELULOSE
E PAPEL ( SQCP) logo depois renomeada com a mesma sigla, SETOR DE QUÍMICA
CELULOSE E PAPEL.
Com as madrinhas, o
SQCP acompanhava a movimentação dos primeiros passos do IPEF na meritória
caminhada visando a integração Universidade-Empresa.
Coube às madrinhas
citadas, Champion e Duratex, os primeiros aportes financeiros às pesquisas,
cessão de material, bolsas e estágios para alunos e estagiários do Setor que
teve o privilégio de ser o primeiro a ter uma “continha” na estrutura
financeira do IPEF.
Começavam a serem
dados os primeiros passos em defesa ( termo estranho) da equação Qualidade da
madeira mais processo de obtenção de celulose ou carvão = qualidade do produto
final. Até então para os luminares da indústria ( com todo respeito), madeira
era madeira, fibra longa era fibra longa, fibra curta era fibra curta. Ponto
final.
Quando recém
contratado, um dos meus primeiros trabalhos foi sobre misturas de fibras,
procurando determinar a máxima quantidade possível de adição de fibras curtas
numa mistura para não comprometer a qualidade do papel de fibras longas,
cultura herdada do hemisfério norte. Madeira de eucalipto? Fibra de secunda categoria,
ao nível de bagaço de cana de açúcar, palhas de cereais, tiririca! Cruzes!!!
Voltando dessa
digressão, e as “ continhas” no Ipef?
Com as bençãos de
mestre Helládio era uma forma de amenizar ou “dar a volta por cima” na
tramitação oficial na época. Espero que tenha melhorado nos dias atuais ( digo
isso porque me declaro “por fora”. Pudera, neste
ano da graça de 2025, completo 30 anos como aposentado).
Em abril de 1971,
Mestre Ronaldo surpreendeu a todos pedindo sua
demissão após defesa de tese de doutorado em 1969.
Na época a
substituição de professores na ESALQ era automática e o conselho do
Departamento de Silvicultura aprovou nova admissão para a vaga aberta em
Tecnologia de Celulose e Papel. Naquela oportunidade ainda era possível , em
vias de extinção, a contratação de professores sem o devido concurso. Seguindo
o padrão do SQCP, na época, começamos a procurar candidatos.
Despontou um
orientado de Mestre Ronaldo: um ex- estagiário do Setor estava chegando na
Universidade Estadual de Nova York em Syracuse como bolsista da FAPESP.
Previsão do término do mestrado para agosto de 1973. Seu desempenho como
acadêmico da ESALQ e de Syracuse era tão brilhante que, além de convida-lo à
distância, programamos aguardar seu retorno.
Em dezembro de 1973,
Celso Foelkel, era recepcionado como novo professor em Qualidade da madeira e
Tecnologia de Celulose e Papel.
O tempo disponível
não permite pormenorizar a revolução causada no Setor, inclusive através de
seus alunos e orientados.
Só permitam que
registre um trecho triste e doloroso da sua breve carreira como nosso colega
junto a Departamento de Silvicultura da época.
Peço licença para
transcrever um trecho adaptado de seu desabafo.
Abro aspas
Entre 03 de dezembro de 1973 a 31 de
março de 1976,atuou como professor assistente contratado da USP, tendo-se
dedicado aos ensinamentos e pesquisas em tecnologia de celulose e papel.
Em função de uma
enfermidade grave que o manteve por 8 meses hospitalizado, viu seu sonho de
professorar na ESALQ ser demolido pelo sistema decisório acerca de sua
capacidade de lecionar e pesquisar após sua saída do hospital.
Mesmo tendo tido uma
produção acadêmica significativa em período onde esteve um terço do tempo
afastado por motivos de saúde, não conseguiu ser efetivado,
desligando-se assim da ESALQ e indo, de imediato trabalhar, na iniciativa
privada a partir de 01.04.1976.
Fecho aspas
Mas, vejamos o lado
bom. Que morra entre nós ( outro chavão), mas o meio acadêmico, nacional e
internacional, o segmento empresarial, o setor florestal e de celulose e papel,
a comunidade, todos nós, devemos ser agradecidos a essa recusa, dando ao Celso
a oportunidade de montar um currículo que, certamente céus e terra duvidam.
Quem não acreditar
recomendo acessar o site www.celso-foelkel.com.br. Newsletters, PinusLetters,
Kits Florestais, Relatos de Vida, Entrevistas, Cursos Online, Fórum Q&A
Euca Expert, Materiais de Eventos, Materiais de Cursos.
Só vou adiantar um
número: seu Eucalyptus Online Book apresenta 47 capítulos num total de 6.641
páginas. O menor capítulo tem 48 páginas e o maior deles, 370 páginas. Os
Sertões, de Euclides da Cunha, tem edições entre 368 e 664 páginas.
As diferentes
edições da Bíblia tem entre 1.000 e 1.500 páginas.
Voltando ao SQCP,
notável sua resiliência!
E agora? A prata da
casa é prata.
Diálogo!
Dr. Helládio: e
agora, Barrichelo?
Barrichelo: dr.
Helládio, temos um orientado de pós- graduação no curso recém criado de
Ciências Florestais .
Resultado?
Admissão efetivada em
abril de 1977 de José Otávio Brito. Dedicado
acadêmico formado na primeira turma regular do Curso em Engenharia Florestal em
1975. Sua dissertação de mestrado foi a primeira da sua turma no Curso de Pós-
graduação recém-criado, defendida em 1978, sobre produção de celulose de
madeiras com casca de eucaliptos e pinus.
Com isso era
recomposto o time de química da madeira e tecnologia de celulose e papel.
Doutorado pela Esalq em 1985, pós-doutorado pela Escola Superior de Ciências e
Tecnologias das Industrias Madeireiras, Universidade de Nancy, França, em 1992.
As voltas que o mundo
dá! Essa é uma forma de expressar a idéia de que a vida é imprevisível e que
devemos estar preparados para as mudanças.
Explico. Recordo que
no fim da década de 1970 e início da seguinte a crise do petróleo alcançava
níveis alarmantes e o governo e grupos empresariais
procuravam
alternativas através da biomassa vegetal e florestal.
O Proálcool lançado
em 1975 era considerado uma opção vitoriosa. A indústria de celulose passava a
investir em fontes alternativas além da queima de licor negro e uso de
combustíveis fósseis.
Em paralelo a
siderurgia a carvão mineral começava
procurar alternativas
usando carvão vegetal numa manifestação inicial refletindo preocupação em
garantir abastecimento e sustentabilidade.
O SQCP antenado com a
iniciativa industrial, principalmente pelas indústrias associadas ao IPEF,
concluiu que precisava expandir seu campo de atuação. Lançou
a bandeira “ A
madeira como recurso energético”.
Algo inédito como a
descoberta do fogo, milênios atrás, porém pouco estudado no enfoque qualidade
da madeira e queima, qualidade da madeira e reflexos na qualidade do carvão a
ser produzido.
Professor Brito foi
convidado ou intimado, não me lembro bem, a assumir a nova área e nada mais
justo atualizar o nome do setor para Setor de Química, Celulose e Energia. De
quebra, sob a batuta do Prof. Brito, a química atendia novas demandas aplicadas
da utilização da madeira, incluindo derivados da celulose e lignina, resinas de
pinus, óleos essências de eucalipto, etc.
Novos desafios, novas
batalhas, novos sucessos.
O SQCE passa a ocupar
lugar de destaque em nova área: a área florestal da siderurgia a carvão vegetal
reconhece a Esalq como centro de excelência na matéria. Novo campo para
expandir a atuação do engenheiro florestal.
O fim do ano de 1995
registra nova baixa na equipe. A aposentadoria é um momento especial de qualquer
pessoa, marcando o fim de um ciclo de trabalho e início de uma nova fase.
Prof. Brito se
sobrecarrega com as disciplinas de graduação e pós- graduação. Novos tempos
mais complicados com as novas regras de contratação de novos professores.
Concurso obrigatório .
Vaga extinta e
dependendo para sua recuperação dos esforços do Depto. junto a diretoria e
congregação da Esalq. Após idas e vindas, sucesso, vaga recuperada, concurso
aberto para portadores de no mínimo título de doutor.
Diferentes candidatos
de diferentes origens, vencedor por mérito indiscutível, professor Francides
Gomes da Silva Júnior, quinta geração e primeiro
não-esalqueano. Posse em 4 de setembro de 1998, quase três anos depois da
última baixa. Engenheiro florestal pela Universidade de Brasília em 1990.
Mestre pela Esalq em
1994, doutor pela Faculdade de Engenharia Química da Unicamp em 1997, pós
doutorado pelo Departamento de Engenharia do Instituto de Ciência do Papel e
Tecnologia, Atlanta, Estados Unidos em 2001.
Um engenheiro
florestal enfrentando universidades teoricamente destinadas a engenharia
quimica. Totalmente enganado quem julgasse ou imaginasse que o futuro do
engenheiro florestal era reservado exclusivamente para alguém disposto a
encarar umas botas para amassar barro ou usar um lenço de cowboy para enfrentar
a poeira da estrada.
A saga do LQCE
permanece. Frente aos novos desafios, como a biorrefinaria florestal. Desde
junho de 2023 nova aquisição que, carinhosamente, é batizada de sexta geração,
Humberto de Jesus Eufrate Júnior, engenheiro florestal pela Unesp-Botucatu,
formado em 2012, mestre em Energia na Agricultura e doutor em ciência florestal
pela mesma universidade.
Com essa admissão
a prosaica queima da madeira ou sua carbonização se transmuta em bioenergia,
biocombustíveis, produtos químicos a partir da biomassa, bioplásticos e outros.
O “E” da sigla
LQCE assume nova dimensão, moderna e desafiante.
Para finalizar,
voltando a parágrafos anteriores…
Os exemplos de Celso,
Brito, Francides e Humberto reforçam à convicção de que, é
possível ir
além da formação acadêmica, quer seja um agrônomo- silvicultor ou um engenheiro
florestal. A fórmula é simples: fé, dedicação e entusiasmo.
FÉ --- confunde-se
com crença, esperança, desejo, ideal, sonho e outros sentimentos inerentes ao
ser humano. Alguém desprovido dela, "já morreu e ainda não
percebeu..." .
Porém, sozinha
só produz resultados a longo prazo ( quando produz...) ou graças a
"milagres", "golpes da sorte", "obras do acaso" e
outros "fenômenos" reservados a poucos! É fundamental que venha
acompanhada de ...
DEDICAÇÃO ---
confunde-se com determinação, esforço, garra e outros sentimentos não tão
difundidos nos dias atuais, principalmente entre os jovens ( além de
recém-nascidos, crianças, adultos e anciãos!!!).
A dedicação
instrumentaliza, potencializa, catalisa, acelera a fé. A dedicação tem o mérito
(espetacular) de, baseando-se no estudo, observação, análise,
re-alimentar a fé. Ou seja, é importante nutriente da fé para seu aumento ou
crescimento.
Detalhe interessante
é que a dedicação não precedida da fé (principalmente na acepção de
"ideal", ou seja "rumo", "norte", etc.) faz com
que surjam os famosos "porras-loucas” que se dedicam a tudo e a todos... .
No fim, zigue-zagueiam, sobem e descem, vão para à esquerda e à direita e ...
não chegam a lugar nenhum!!!
Aquele que consegue o
equilíbrio entre a fé e a dedicação, estará entre os "fortes candidatos a
eleitos"... Para assegurar a "vitória na eleição" só falta o...
ENTUSIASMO ---
confunde-se com vibração, euforia, júbilo, ardor, paixão e outros sentimentos
inatos a muitos ou adquiridos mercê de uma decisão ou propósito pessoal.
Acompanha, na maioria
das vezes, aqueles "candidatos" citados anteriormente e já
"contaminados" pela fé e dedicação: o entusiasmo torna-os
visíveis, localizáveis, identificáveis e outros "áveis" (a maioria
"elogiáveis").
Caso contrário, toda
aquela fé... toda aquela dedicação... morre com o indivíduo ou fica só entre
ele e Deus (além de algumas pessoas muito próximas).
Lamentável, pois é o
entusiasmo a semente geradora ou catalisadora de outros exemplos de fé e
dedicação que também se entusiasmando irão gerar outros...e mais outros...e
mais outros... e....
Advertência final: o
entusiasmo de alguém desprovido de fé ou dedicação é pura encenação... um
teatro... uma farsa...um embuste...O mundo está cheio deles...
O entusiasmo sem uma
fé que o lastrei e uma dedicação que ateste competência, terá vida breve... ou
vai deixar o entusiasmado "falando sozinho". Ou na eterna procura de
novos ouvintes. Quem tem ouvidos, ouça ( Mateus 13:9/ capítulo, versículo)
Indo aos
finalmente…
É uma tremenda injustiça
não dispormos de recursos da memória ou anotações para nomear e destacar a
inestimável colaboração de todo corpo técnico e administrativo destes 67 anos
do hoje LQCE, além das equipes técnicas e diretorias das empresas.
Sem falar nessa
plêiade de alunos e alunas, estagiários e estagiárias, bolsistas que
acreditaram na possibilidade de uma escola ligada às ciências biológicas romper
fronteiras reservadas às ciências exatas.
Mestre Ronaldo deve
estar exultante e orgulhoso da história que todos vocês ajudaram a escrever no
LQCE, na USP, no setor florestal e tecnologia da madeira, no Brasil e no mundo.
A bênção, Mestre Ronaldo.
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