HORA DE BALANÇO
Todo fim de ano
é momento oportuno para fazermos um balanço acompanhando o que á
normalmente feito pelas
empresas, tanto públicas como privadas. Feito o balanço, só resta festejar as vitórias e progressos, lamentar as perdas e retrocessos, corrigir rumos e esperar que o ano seguinte seja melhor que o findando. De uma maneira geral,
aprendemos com os acertos e muito mais com os erros, renovamos as esperanças, revisamos o planejamento e... votos de FELIZ ANO NOVO.
No Rotary, ao analisarmos nossos clubes, somos privilegiados. Aproveitando o clima propicio do “balanço de fim de ano”, fazemos um
balanço de meio ano : em outras palavras,
temos ainda pela frente seis
meses e muita coisa pode ainda
ser feita ( ou continuar sendo feita se o clube já optou por um planejamento de médio e longo prazo no
qual suas atividades não são estanques e dimensionadas para exatamente
começar e terminar dento do ano
rotário, e olha lá!).
Porém, devemos estar alertas para
não incorrer em dois tipos de sindromes
que, com frequência, atinge nossos dirigentes de clubes, em especial, o
presidente:
Primeira: Síndrome do
otimista/pessimista --- Ambas as
posições são nocivas o otimista, tendo realizado alguma coisa no primeiro
semestre do ano, ao festejar as vitórias, conclui que a missão está cumprida, ou o relatório já está
volumoso, ou até, a pontuação conseguida
já garante um escore de vencedor ou boa colocação
do contexto dos clubes do distrito.
Por outro lado, o pessimista, após enfrentar as “naturais faltas de colaboração”,
desanimado conclui que o ano rotário
está praticamente “perdido”, só restando desejar melhor sorte ao futuro presidente.
Segunda: Síndrome de calendário ---
ataca otimistas, pessimitas e “nenhuma
coisa nem outra” : resulta daquela sensação de que a partir da metade já
se está saindo...Ou seja, já não há mais tempo para fazer nada. Janeiro e fevereiro
: férias e carnaval. Abril semana santa e diversos eventos
rotários do distrito. Maio :
conferência distrital. Junho :
um sem-número de posses. Em
resumo, só resta março.. mas, o que se pode fazer num único mês? Esta síndrome é frequente naqueles clubes nos quais as coisas
só acontecem por “obra e graça” do presidente que irá ser homenageado no fim de seu mandato pela sua dedicação, esforço e desprendimento
( além de paciência e tempo) . Lamentavehnente não poderá ser
lembrado como um lider no sentido de ter montado uma equipe
e motivado seus companheiros para
o trabalho rotário. Talvez,
apesar do seu esforço não tenha conseguido montar uma equipe ou mesmo, tenha
se esquecido que o trabalho que o clube realiza deve ser a somatória do trabalho de
todos.
UM FELIZ MEIO
ANO ROTÁRIO PARA TODOS.