CLUBE
COM CARA DO CLUBE
O clube rotário se identifica pela imagem que projeta
de si mesmo para seus sócios, para o Distrito e RI e para a comunidade na qual
se insere.
Como é um organismo
vivo, sua "face visível" ou sua "cara" pode ir mudando com
o passar do tempo, com as circunstâncias do momento e com suas lideranças.Em
função dessas variáveis, algumas administráveis, há um reflexo direto sobre
seus sócios enquanto participantes como agentes ou pacientes dessas mudanças.
Estas alterações podem
ser avaliadas ou sentidas através de uma série de parâmetros, sendo os três
principais : nível de companheirismo reinante no clube, número de admissões
e baixas num dado período e atividades
de prestação de serviços. Isolados ou associados, estes índices permitem
concluir "como vai indo o clube".
Neste contexto há um
fato notório, ou seja, quanto mais brusca for essa mudança, positiva ou
negativa, maior é a turbulência que o clube sofre. Às vezes, a turbulência é
classificada como uma trepidação ou até um terremoto, trazendo como
conseqüência uma queda lamentável ou um desenvolvimento notável.
Pensando num clube
sólido e estável, nenhuma dessas alternativas são desejáveis: a primeira por
motivos óbvios, e a segunda porque pode ser resultante de um esforço concentrado,
e até elogiável, porém correndo o risco de não fixar bases sólidas e duradouras
para o futuro.
Voltando às variáveis
(tempo, circunstâncias e liderança), das três, a principal é esta última, tanto
para o sucesso como para o fracasso. Por causa dela, muitas vezes, o clube
passa a ter "a cara do presidente".
Uma forma para se
evitar surpresas é o clube estabelecer uma série de atividades nas Quatro
Avenidas de Serviços que passem a ser "marcas registradas do clube".
Essas ações passam a fazer parte da cultura do clube e são assimiladas pelos
sócios. Agrupadas poderão se constituir em projetos que comporão programas do
clube.
Duas grandes vantagens
: a cada início de ano rotário os novos líderes já possuem um plano básico que
pode e deve, se necessário, ser
atualizado, revisto ou remodelado. Nessa hora, o novo presidente pode trazer
sua contribuição pessoal sem que o clube adquira "sua cara". De outro
lado, os novos sócios, e muitos dos antigos, são convidados a se engajarem no
trabalho rotário em função de suas habilidades, vocações, preferências
e...disponibilidade de tempo! Talvez isso seja uma saída para a tendência atual
de redução de admissões e aumento de baixas.
Com isso, o
"tempo" continuará seu curso normal, as "circunstâncias do momento"
serão encaradas com tranqüilidade e as "lideranças" cumprirão seu
papel em função da real vocação do clube. Um clube com sua cara própria. Sem
improvisações e sobressaltos.
(Novembro
de 1998)