OLHANDO PARA O FUTURO

Presidente James Lacy na sua mensagem de abertura da Assembléia Internacional e primeira palavra de ordem deste ano rotário, explicando o lema TORNE REAL SEU SONHO DE ROTARY, disse :

" É impossível falar do futuro sem falar das crianças, pois elas são o futuro. Todas as grandes ações e excepcionais serviços prestados pelos rotarianos no decorrer do século XX beneficiaram, no final das contas, as crianças de nossas comunidades. E todos os nossos sonhos rotários para o futuro precisam incluir os sonhos das crianças.

" Sonhemos, então, com um mundo onde as crianças possam florescer.
—- Um mundo onde nenhuma criança vá dormir com fome.
—- Um mundo onde toda criança doente receba cuidados médicos.
—- Um mundo onde todas as crianças tenham a oportunidade de aprender a ler e a escrever.
—- Um mundo onde todas as crianças tenham um lar, agasalhos e sapatos nos pés.
—- Um mundo onde toda a criança sinta o amor e compaixão de adultos carinhosos.
—- Um mundo onde o medo e o desespero sejam conceitos desconhecidos; um mundo onde a juventude tenha a esperança e a possibilidade de uma vida melhor."

Visando auxiliar os rotarianos e seus clubes a olhar para esse futuro, Rotary International propõe para discussão uma gama de questões tão diversificadas como diversificados são os povos, suas culturas e seus anseios. Questões tão diversificadas quão diversificados são seus sonhos.

Eis alguns exemplos para discussão a nível de clubes :

1. O Manual de Procedimento do Rotary International tem 337 páginas de normas e regulamentos sobre a administração dos Rotary Clubs e distritos. Há alguma sugestão que você possa fazer para simplificar o Rotary?

2. Todos os Rotary Clubs dependem da obtenção de novos sócios. Quais os conselhos que você poderia dar com relação a recrutamento, orientação e impedimento de baixas do quadro social de um Rotary Club?

3. Se o Rotary International deve ser uma verdadeira organização internacional, subentende-se que todos os clubes devam se envolver em atividades voltadas ao exterior. Que conselho poderia ser dado para incentivar os clubes a envolverem-se internacionalmente?

4. Até o ano 2005, prevê-se que o patrimônio do Fundo Permanente da Fundação Rotária possa exceder a casa dos US$ 200 milhões. A uma taxa mínima de apenas 5%, a nova renda anual da Fundação Rotária seria de US$ 10 milhões. O que você acha que os rotarianos devem fazer com esse dinheiro por ano?

5. O Programa Pólio Plus tem sido considerado um dos maiores projetos humanitários mundiais. O Rotary deveria lançar um novo projeto mundial após ter conseguido livrar o mundo da poliomielite?

6. Muitas comunidades urbanas lutam contra os problemas mais diversos, entre eles, superpopulação, falta de moradia, fome, doença, analfabetismo, drogas, deterioração da família, decadência da infra-estrutura e pobreza humilhante. Você teria alguma sugestão para atividades ou programas do Rotary International relativas às condições urbanas?

Companheiros. Entendemos que no clube as coisas não acontecem por acaso, de forma espontânea ou natural. É fundamental um toque inicial de seus líderes e, em especial, do seu presidente. Por isso, vimos conclamando, indistintamente, cada companheiro presidente deste ano rotário de sonhos e realidades, para assumir, cada vez mais sua real posição de líder no seu significado mais profundo: não como aquele que faz tudo, mas aquele que consegue motivar os outros a fazerem as coisas acontecerem.

Em especial pedimos suas atenções para dois problemas internos ainda solucionáveis, nos dias atuais, e que se tornarão insolúveis em futuro próximo : primeiro, estabilização do quadro social, quer pela redução de baixas de companheiros, quer pela admissão de novos sócios, ou ambas. Segundo, o resgate do verdadeiro papel do Rotary como força viva da comunidade, agente de transformação e promoção dessa mesma comunidade.

Difícil? Impossível ?

O próprio Presidente James Lacy responde, através das palavras de Don Quixote no musical "O Homem de La Mancha" :

"Sonhar o sonho impossível,
Lutar contra o inimigo invencível,
Suportar a aflição insuportável,
Ir onde os valentes não tem coragem de ir."

 (Setembro de 1998)

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