ROTARY E SEUS PARCEIROS

 

Para o ano rotário de 1998-99, Rotary International, através de seu Presidente James L. Lacy, estabeleceu como ênfases a SAÚDE, a EDUCAÇAO, a MORADIA e a ESTABILIDADE FAMILIAR e definiu como prioridades, as CRIANÇAS, os JOVENS e os IDOSOS.

Através do lema “TORNE REAL SEU SONHO DE ROTARY” conclama a todos os rotarianos a encararem estes desafios com o coração e os tornarem realidade com as mãos. Por outro lado, pensando no Rotary do próximo milênio, além de criar a Comissão “Sonhos para o Futuro”, apela a todos para procurarem novas idéias entre seus sonhos. Estas novas idéias além de enriquecerem o acervo da Comissão, permitirão que, a nível local, se vislumbre, com criatividade, novas alternativas de prestação de serviços.

Dentro da realidade do Distrito 4310, como ocorre em outros distritos brasileiros, Rotary não está sozinho nessa empreitada, mas caminha ao lado de outras forças-vivas denominadas PARCEIROS: Associações de Familias, Casas da Amizade, Rotaract e Interact, Núcleos Rotary, além da própria comunidade, grupos organizados e poderes constituidos.

Visando uma otimização dos trabalhos, bem como procurando não dispersar ou duplicar esforços, propomos para nosso Distrito, uma coordenação de sonhos, idéias, objetivos e realizações entre os Rotary Clubs e as Associações ou Casas da Amizade.

Para tanto, partindo do coração, a ação antes de se concretizar pelas mãos será, de forma rápida e eficaz, submetida a uma análise da real vocação do Rotary e estes importantes parceiros.

Ao Rotary ficaria reservado, conforme seu Objetivo, os aspectos de prestação de serviços consolidados nas diferentes metas das 4 Avenidas de Serviços e respectivas Comissões.

Das Associações ou Casas da Amizade esperar-se-ia a concretização das ações que complementaxiam o servir rotário, principalmente na solução de problemas emergenciais, inadiáveis ou que exigissem rápida definição e solução.

Sob hipótese alguma isto pode ser interpretado como uma tentativa de burocratizar o trabalho do Rotary e seus parceiros, e, muito menos, uma alternativa para lotear a ação comunitária. Se assim interpretado, o resultado será uma infindável discussão sobre “quem é quem” ou “quem faz o que”. Numa comparação conhecida, imaginem as partes discutindo se se deve “dar o peixe” ou “ensinar a pescar”. Pode, simplesmente resultar na “perda do peixe”, se foi pescado, ou na morte do faminto. O bom senso recomenda que, dependendo da situação, o parceiro vai fornecendo o peixe enquanto Rotary vai ensinando a pescar, se alimentar, conservar, industrializar, comercializar o produto, se excedente.

Uma pergunta: e se a vocação de dado rotariano for para agir como parceiro, ou seja, “dar o peixe”: abandona o Rotary? Ou ainda, se dado parceiro está vocacionado para agir como rotariano, dentro do conceito apresentado: permanece inerte até um dia se tomar rotariano? Para ambas as perguntas, a resposta é absolutamente, não!!! Da mesma forma que se espera uma salutar colaboração mútua e trabalhos conjuntos.

Ligando os dois, Ratary e parceiros, há urna linda estrada multicolorida, um arco-íris. E só atravessá-lo, mostrando como passaporte ou como senha, sete palavras coloridas desse sonho: TOLERÂNCIA, ENTENDIMENTO, DESPRENDIMENTO, BOA-VONTADE, COMPREENSÃO, PAZ e AMOR.           

(Julho de 1998)

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