O IDEAL ROTÁRIO É UMA SEMENTE
“Saiu o semeador a semear. Quando
semeava, caíram grãos ao longo do caminho, vieram as aves e os comeram. Outros
caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra e logo germinaram porque
a terra não era profunda; mas nascido o sol, foram queimados pelo calor e, não
tende raízes, secaram. Outros ainda caíram por entre os espinhos; os
espinheiros cresceram e os sufocaram. Outros, por fim, caíram em terra boa e
produziram frutos, uns cem por um, outros sessenta por um, e outros trinta por
um. Quem tiver ouvidos, que ouça!” ( Mateus 13, 3-9)
O ideal rotário é uma semente...
“Ao longo do caminho”
somos nós, os rotarianos distraídos, os desinteressados ou os desmotivados.
Nosso ideal é absorvido e desaparece, ou voa além de nossas vistas. Quando não,
pisamos sobre ele.
“Terreno pedregoso”
somos nós, os rotarianos sem vocação, os mal-instruídos ou os mal-avisados. Nem
percebemos que a semente foi lançada ou deixamo-la morrer no sol escaldante de
apatia ou indiferença.
“Entre espinheiros”,
somos nós, talvez a grande maioria, às vezes, “silenciosa” que se julga ou se
diz muito ocupada. Entusiasmada mas desorganizada, quando não, falsamente
modesta. Aquele grupo imenso que alterna entusiasmo com desânimo, dedicação com
indiferença.
“Terra fértil”, somos,
e teremos que ser nós, quando produzimos frutos, não interessa se 100 por 1, 60
por 1 ou 30 por 1. Mas... produzimos frutos de trabalho, de dedicação, de
desprendimento, de amizade, de companheirismo...
A semente germina... o
ideal rotário brota;
A planta cresce... o
Rotary se fortifica;
A árvore dá frutos... o
Rotary justifica sua existência, servindo;
A árvore é vida... o
Rotary somos nós;
“Quem tiver ouvidos,
que ouça...” Paul Percy Harris saiu a semear...
(Abril de
1983)