Com relativa frequência somos surpreendidos, no meio rotário,
com justificativas de companheiros que usam (às vezes, abusam) da
expressão: “Eu não sabia”.
O que parece ser uma salutar e humilde confissão de ignorância,
a frase é colocada num tom de crítica equivalente a “ não
fui informado ou avisado”, “ninguém me disse”, “ não recebi
o e-mail ou o WhatsApp”, e assim por diante.
É óbvio que o movimento rotário faz parte da aceleração ( coisa de louco!) do mundo moderno e é impossível acompanhá-lo na doce ilusão ou expectativa de que as notícias cheguem selecionadas ao meu interesse ou a sua importância intrínseca e fundamental a mim como rotariano.
Além disso há “muito ruído” nas comunicações incluindo os deficientes serviços de sons e acústica das nossas sedes rotárias. Sem falar no fato de que prestamos atenção, quase que exclusivamente, naquilo que nos desperta um mínimo de interesse.
Mesmo sem ser especialista, sou partidário da linha pedagógica que defende a tese de que, hoje, não é tanto o professor que ensina como o aluno que aprende. E só aprende se quiser e estiver motivado ou interessado.
Num paralelo, meio forçado, é o que ocorre no Rotary: não sendo nem professores, nem alunos, os rotarianos devem deixar a postura reativa e assumir a proativa indo de encontro a tudo que possa evitar a expressão “eu não sabia” ( como postura de humildade ou crítica).
A literatura rotária nunca esteve tão volumosa e abrangente, completa, e sobretudo, disponível: além da impressa tradicional, está a nossa frente nos computadores e notebooks, nas nossas pastas e bolsas nos tablets e nos nossos bolsos nos smartphones.
É só querer ficar sabendo. Simples assim!!!